O candidato presidencial democrata Robert F. Kennedy Jr. identificou o herbicida atrazina como a substância química responsável pela confusão de gênero entre os jovens, ecoando a afirmação do fundador do InfoWars, Alex Jones. Durante uma entrevista com o psicólogo clínico canadense Dr. Jordan Peterson, ele compartilhou essa descoberta.
Segundo Kennedy, as questões de mudanças climáticas ou saúde mental não devem ser responsabilizadas pela confusão de gênero entre os jovens. Em vez disso, ele argumentou que os produtos químicos na água potável são os verdadeiros culpados.
Durante a entrevista, RFK Jr. declarou: “Muitos problemas que observamos em crianças – e especialmente em meninos – são subestimados. É importante reconhecer o impacto significativo das exposições químicas, incluindo disforias sexuais que estamos observando. Eles estão constantemente expostos a uma variedade de produtos químicos tóxicos que afetam seu sistema endócrino.”
Um exemplo destacado por Kennedy foi o herbicida atrazina, amplamente utilizado para controlar gramíneas anuais (grama) e ervas daninhas de folhas largas antes de emergirem. Ele ressaltou que a atrazina é abundante no abastecimento de água potável.
Segundo suas palavras: “Se você colocar atrazina em um tanque cheio de sapos, ela irá castrá-los quimicamente e forçadamente feminizá-los. Cerca de 10% dos sapos machos se transformarão em fêmeas totalmente viáveis, capazes de produzir ovos viáveis. Se isso acontece com os sapos, há muitas outras evidências de que isso também ocorre em seres humanos.”
Essas afirmações de RFK Jr. ecoam as de Alex Jones, que há tempos argumenta que produtos químicos secretamente liberados pelo governo estão tornando as pessoas gays.
Em 2015, Jones expressou sua desaprovação quanto ao governo “colocar produtos químicos na água que tornam os sapos gays”. Dois anos depois, em 2017, o fundador do InfoWars afirmou que “a maioria dos sapos na maioria das áreas dos EUA é agora gay” devido à exposição a esses produtos químicos ao longo dos anos.
Estudo comprova: atrazina transforma sapos machos em gays
Um estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of Science” (PNAS), a academia nacional de ciência americana, comprovou que as alegações de Jones e Kennedy são verdadeiras (Leia o estudo na integra).
Segundo esse estudo, conduzido pelo biólogo Tyrone Hayes da Universidade da Califórnia, Berkeley, e seus colegas, a atrazina afeta negativamente as capacidades reprodutivas de sapos machos da espécie Xenopus laevis.
Durante o experimento, 40 sapos foram expostos continuamente a 2,5 partes por bilhão (ppb) de atrazina em uma solução de água durante três anos. Essa concentração está abaixo do limite de três ppb permitido pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) na água potável.
De acordo com os pesquisadores, 30 dos sapos foram castrados quimicamente e se tornaram incapazes de se reproduzir. Surpreendentemente, quatro sapos machos se transformaram em fêmeas, acasalando com outros machos e produzindo ovos viáveis, apesar de sua genética masculina.
Outros quatro sapos demonstraram resistência aos efeitos da atrazina, enquanto os demais apresentaram comportamento reprodutivo masculino reduzido, baixa contagem de esperma e fertilidade reduzida.
Esses resultados reforçam a evidência de que a atrazina e outros pesticidas disruptores endócrinos têm um papel significativo nos declínios globais de anfíbios.
É importante considerar os efeitos negativos desses produtos químicos na vida selvagem e também em seres humanos. Para saber mais sobre os efeitos adversos da atrazina, visite Weedkiller.news.
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Não precisa ir muito longe aqui mesmo na região de Campinas SP:
https://www.perfilnews.com.br/estudo-acha-hormonio-sexual-em-agua-na-regiao-de-campinas/
.O monitoramento de substâncias na água foi feito para 21 compostos: seis hormônios sexuais, quatro esteróides derivados do colesterol, cinco produtos farmacêuticos e seis produtos industriais.Na água potável, foram identificadas desde progesterona (hormônio sexual feminino) até cafeína, bem como colesterol e os hormônios estradiol e etinilestradiol, além de compostos usados em remédios e na indústria. Os fármacos (substâncias químicas usadas como remédios) detectados na água são muito utilizados como analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos. As concentrações de fármacos na água bruta do rio foram maiores do que na água potável.Os compostos identificados não deveriam estar presentes na água consumida pela população……
Pois é Cláudio, além da atrazina, é possível encontrar na água potável analgésicos, antitérmicos e até antiinflamatórios. Quais outros produtos químicos poderiam estar na nossa água potável nos causando danos como alergias, câncer, etc? Sabemos que o flúor também traz danos à nossa glândula pineal e continua presente na água potável. Seria isso feito intencionalmente? Obrigada pelo comentário!